quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Depois do Carnaval

A última do mês de fevereiro foi realizada neste domingo último, depois do carnaval.
Os Azuis venceram e mantiveram a hegemonia, creio (porque voltei a jogar antes do carnaval e não me inteirei  dos resultados do bimestre) pelos comentários de vestiário.

Prometi a mim mesmo me conter diante de polêmicas "enraizadas" no grupo mas é difícil... Neste domingo mesmo, a beira do campo, antes da escalação pelo capitão da equipe, um dos colegas colocava em alto e bom som que "faltei no domingo passado mas quero entrar no primeiro tempo porque o sol está muito quente". É difícil, não é não???
Em meu radicalismo (ou seria gostar de justiça, de ver as coisas certas, organizadas) pediria para ver sua situação junto a tesouraria e, capitão fosse, deixaria de fora, sentadinho no banco uniformizado, para cumprir o regulamento. E olha que considero a pessoa, respeito por ser bom caráter e bem mais velho que eu, além de bom camarada...

O carnaval me deixou também este prejuízo que mostro abaixo.
Esta é minha sala de casa destruída pelo vento do temporal que passou por aqui no domingo as 19h.
Quebrou três vidros de minha janela e arrancou da parede a esquadria. E foi somente a minha em meu bloco, sendo que todas são exatamente iguais.



Queria dizer que ando meio sem vontade de escrever, desanimado ainda.
A volta a Escolinha ainda não entrou em minhas veias como antes.
Vou aquecendo aos poucos no campo e aqui no blog.

No domingo antes do carnaval a pessoa do mês estava revelada na figura do Zé Rato.
Além de chegar "bem acompanhado" logo cedo e ter que ouvir "historinhas" da moçada, no fervor da pelada, segundo tempo quase no fim, saiu de campo esbravejando contra o árbitro e tirou a camisa, o que lhe valeu um cartão vermelho e a suspensão cumprida neste domingo.
Apesar de muito choro, não o deixaram jogar.
É outro caso previsto em regulamento com punições severas de pelo menos 3 jogos de suspensão mas, em meu entender, o ato não foi pensado (reflexo da indignação) e não houve agressão quer seja verbal por parte do colega. Como o time Branco contava poucos participantes e o jogo nada valia mais para resultado mensal, daria meu voto para que ele pudesse participar do jogo, o que também está previsto no regulamento como função da diretoria.

Nota:
Tenho ouvido os mesmo comentários a respeito da bola que vem sendo utilizada.
A meu ver, ela perde velocidade e não é regular nos chutes ou lançamentos.
Vamos ver o que se pode fazer para domingo próximo, início de novo bimestre...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Decisão

Depois de 4 meses, muita atribulação e inconformismos de ambas as partes, resolvi aceitar a derrota imposta pelo coração. O meu, que sente falta, e o dos amigos que nunca desistiram de fazer com que eu me desfizesse da ideia de ficar de fora.

Com a perda de meu pai há poucos dias, me sinto um tanto desamparado e encontro nesse carinho dos carinhas da Escolinha, meus bons companheiros, que aturam essas coisas de velho com bom humor, a força para dar o braço a torcer e voltar.

Me sinto grato por vocês não desistirem de mim.

Quero deixar aqui uma pequena homenagem a meu velho pai, desportista e torcedor do Vasco a vida toda, que teve o prazer nessa vida de jogar bola junto com netos, filhos, sobrinhos. Era um orgulho para ele, um feito de poucos.


 Boas lembranças.
 
 
O futebol foi sua paixão.
 
Fundou e desenhou o escudo do UNIÃO F.C. em Silva Jardim.
 
Jogou com seus filhos Ademir e Sidy nos quadros do clube por muitos anos.
 
Dele herdamos muita coisa e uma delas foi essa paixão que veio no sangue. Para ele, futebol é compromisso, assim me ensinou.
 
UM BEIJO, MEU PAI. ACHO QUE A MINHA DECISÃO VAI TE DEIXAR FELIZ TAMBÉM.